A música. A música é a expressão de um povo, de um ser, que da profundidade da invasão de si mesmo consegue retirar o que há de mais profundo, revoltoso, amoroso de dentro de sí, e escrever torto por linhas retas desenhando um caminho de significados tão complexos quando as ramificações do Amazonas.
E ao ouvir, é de difícil acesso a profundidade dos significados e do sentimento que o autor tenta passar. Ouvir é o de menos, é preciso sentir o que as letras fazem quando entram pelos ouvidos, e é indo num show que isso acontece. O calor humano esquentando seu corpo, uma massa enlouquecida a pular e gritar fervorosamente, como fiéis de Edir Macedo, a aclamar o som. Então é aí que o significado vem, as lágrimas correm como as ramificações, e o entendimento daquela música nunca mais será o mesmo.
E isso quem vos escreve diz de experiência própria, vivida, sentida e chorada. Um show com 40 mil pessoas bate qualquer meio milhão que vê uma missa no Vaticano. Tal energia não se equipara nem a Itaipu, nem às luzes de Las Vegas, nem ao Sol. É um estado de êxtase, uma evocação de si mesmo em função da música, que numa média de 3 minutos nos leva à situação, ou compara nossa própria vida com o que é descrito na poética cifrada da melodia.
Entretando há quem goste que ficar sentado numa cadeira em frente uma tela morfética vendo letras e mais letras e imagens e mais imagens e se sentindo bem por isso. Os médicos agradecem.
Tirem suas nádegas flácidas de suas cadeiras e vão a um show, sintam o que é música de verdade, não importa se é num pagode, ou se é num show de heavy metal, a energia é a mesma, só muda o ritmo, e é claro, a cultura (da qual eu falo mais tarde).
FESTIVAL DE VERÃO. EU, VC, TODO MUNDO LÁ!
ResponderExcluirA música é realmente a coisa mais perfeita que já existiu na face da terra.
Muito boa a forma com que abordas o assunto, o uso da lingg está acima da necessidade da maioria de compreensão, no nível que gosto da interpretação!
ResponderExcluirAbraços