segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Dizem Que Sou Louco...

O fato de todos já estarem acostumados com o mundo o torna muito normal e sem graça. Mas ninguém nunca se encantou como o mágico funcionamento de um telefone? Como é que falamos num telefone no Brasil e a nossa voz sai em outro lá no Iraque? Usamos este meio de comunicação incrível quase todos os dias de nossa vida e nunca paramos para imaginar como isso acontece. 

Foi assim que o homem chegou ao conhecimento que ele tem hoje, se encantando com as coisas.

É pena que quem se encanta hoje em dia com algo é desprezado e, entre outras coisas, forçado a calar-se pelos outros que estão cheio de ouví-lo, a não ser que ele se encante com alguma coisa que realmente é digna disso na visão da sociedade acostumada com o que já existe vendo o que ainda não existia.

Mas o que já existe? Você está lendo este texto através de uma monitor. Já parou para se perguntar como a imagem é gerada nele? Como um avião consegue voar? Como um transatlântico flutua na água? Como se constói um prédio de 100 andares e ele não cai? Pensando em tudo isso há quem diga que sabe de tudo, ou então há quem diga que não liga pra nada disso, mas até hoje eu tiro fotos e não sei como a câmera capta as imagens.

2 comentários:

  1. Boa apresentação de um tema que poucos são atenção. Ainda que seu texto tenha um pano de fundo que irá para o lado da pergunta: Por que quem se encanta com as coisas diferentes precisam ser calados?. A resposta reside em algo já discutido- ninguém na sociedade gosta de ter alguém que seja tão "anormal", essa palavra no bom sentido, para olhar criticamente para as coisas. Mas sempre vi esse posicionamento que adotas como uma coisa boa, pois as pessoas que alcançam coisas mais longínquas são aquelas que gostam de pesquisar ou achar respostas para perguntas ainda sem respostas, ou que nenhuma cabeça pensante resolveu formular ou teorizar uma resposta plausível para algo.

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  2. As pessoas vivem alheias a realidade que as cerca, é um tanto estranho, talvez porque não dependemos mais da natureza como antes, não dependemos da nossa capacidade pessoal como antes. Temos tudo observado, anotado e imitado a venda nas prateleiras do supermercado.

    Ótimo texto cara.

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