A balança formada pela consciência equaciona fatos de maneira a pesá-los e fazer do cérebro um exemplo de raciocínio e compreensão das coisas. Entretanto eis que surge a química humana que, em casos de confusão e dúvida, sempre está contrária ao peso medido pela balança. Aí se instala o caos.
O caos mental é um estado de angústia e conflitos psicológicos intensos que atormentam a vida de um pobre cidadão. Este que nem ao menos culpa do que sente ou pensa tem, sente o comando da mente às vezes, ou sempre, sair do controle do corpo, ou o contrário.
E assim se segue o velho clichê de Shakespeare: "Ser ou não ser. Eis a questão." Se esta frase for analisada bem, a questão mesmo não é nem ser, ou não ser, é na verdade a síntese da dúvida. Eis a questão.
A análise dos fatos que geram tal dúvida são analisadas friamente pela balança psicológica, e os sentimentos, pela química, e a soma dá zero. E aí, o que ser? Não existe nesse caso a troca do certo pelo incerto, porque tudo é incerto. Contudo há quem diga que devemos seguir o coração. Para outros, o coração é um mero detalhe, mais incerto, pois é da razão que as coisas são muito melhor analisadas, certo?
Mas infelizmente, com um final porco e igual, é meio idiota dizer isto, mas a resposta está dentro de você. Tosco, mas fazer o quê? É a realidade.
Creio que a busca de respostas é a mola propulsora da vida de seres humanos. Ainda que a resposta esteja dentro de você, ela, para ser resposta, precisa ser reescrita em vários momentos de nossas vidas, afinal, como dizia Derrida, teórico francês: "É preciso morrer para nascer, derrubar tudo para construir o novo.
ResponderExcluirMais uma vez, digo: "Parabéns pela escrita"
é, mas de que adianta se a resposta só se encaixa em um momento do qual você não tem outros pra comparar? se fode =D
ResponderExcluir