segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Psicologia

A cada dia que passa fica mais nítido, para quem vos escreve, o porquê de grandes nomes como Freud, Wilhelm, Bakhthin e outros tão loucos quanto, tomarem gosto pelo estudo do comportamento, cada qual à sua maneira.

De fato, no mínimo uma grande parcela de todos aqueles os mais sábios possíveis da psiqué, uma vez ou outra, se depararam com uma enorme parede ao redor de si mesmos. Provavelmente sentiram uma angústia tão grande ao não saberem ao certo o motivo pelo qual se comportavam e pensavam do jeito com o qual não queriam, mas ainda o continuavam insconscientemente, que por fim, através de uma enorme revolta, procuraram pelos mais diversos meios explicar de maneira racional uma das coisas mais (aparentemente) irracionais existentes.

E tem horas, realmente, que me perturbo de uma forma tão confusa que me pergunto se um dia serei capaz de entender como a máquina mais complexa que já existiu foi capaz de vir sem manual. E manual é uma palavra engraçada. Talvez não venha com manual pois não se usa com as mãos. E talvez toda essa compreensão apenas venha do próprio aprendizado e concepções a cerca de si mesmo ao longo da vida, o que seria frustrante para os apressados.

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