sexta-feira, 3 de julho de 2009

Encruzilhadas da vida mental

Existem dois tipos de homem, o racional e o emocional. Mas que tipo de homem se torna, aquele que perde a razão, e não sabe mais o que sente? Nada? Quando a razão não consegue mais resolver problemas, e quando a emoção já não sabe mais o que sente, dúvidas e sentimentos simples se tornam insolúveis. A reflexão se torna imprescindível, mas tão burocrática com as próprias exigências de perguntas infundadas e de percepções mal resolvidas, que fica falha e comprometedora.

Então adiam-se decisões e se criam soluções, que em minutos seguintes se tornam equívocas e passíveis de perguntas: Por quê? Por que isso foi pensado, se na verdade era aquilo? Mas então porque foi pensado isso antes, e não aquilo a que se deve a verdade? Mas essa é a verdade? Não seria mais racional aquela outra? Porém é esse o sentimento! Mas que zona é esta? Melhor "deixar quieto"...

E na busca incessante pelo autoentendimento, é descoberto o simples e impactante fato de que este inútil item indispensável na vida é praticamente nulo no momento em que mais se precisa dele. Talvez esta seja uma resposta inconsciente de uma mente refugada dizendo: Não quero pensar, já pensei demais, e nunca fui levada em conta. Talvez, algum dia, o homem racional tenha tomado espaço do sentimental, ou o contrário, e o que deveria ser seguido foi obscurecido pela concepção errada do modo de pensar errado no momento errado.

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