Ele estava seguindo um caminho difícil, mas até então amável, até que foi impedido de seguir o seu rumo pelos seus próprios erros, então foi posto a prova em outro caminho, no qual se deu bem, conseguiu realizar algumas façanhas das quais jamais imaginara que faria, e se sentiu bem com isso. Acabou que ficou se sentindo em casa, e muito afim de seguir aquele caminho que aumentou sua autoestima abalada e o seu poder de ser quem ele realmente era.
Porém, inesperadamente, aquele jovem no meio do seu novo caminho se deparou com a mais fatídica bifurcação que poderia lhe acontecer naquele momento. O antigo caminho finalmente lhe foi aberto, e cabia a ele escolher dentre aquele com o qual ele foi obrigado a se acostumar e se ver feliz, e aquele em que ele estava sofrendo mas que por amor era inevitável negar.
Agora esse garoto em meio a turbilhões de problemas além deste, precisa decidir sobre qual rumo dar ao seu coração. Mas como se decidir dentre duas coisas tão importantes mas que não podem coexistir? A razão é falha nesse momento, mas o coração também, então ocorre uma confusão em que não se sabe mais no que acreditar e muito menos no que apostar, pois simplesmente se fica a deriva num mar de possibilidades inconstantes onde relâmpagos de cobrança e chuvas de lágrimas atrapalham o equilíbrio das águas.
Prós e contras, quem disse que eles existem? Normalmente aquilo que te favorece numa situação, desforece em outra, então como algo pode ser benéfico sendo maléfico ao mesmo tempo? A combinação de forças que se anulam nessas situações é o que mais desanima na hora de se decidir, mas ninguém se importa no quão sofrida é esta decisão, simplesmente querem uma resposta, e não percebem que de maneira preciptada pode ser pior do que esperar até por anos! Mas este é o resultado da busca pela felicidade, principalmente quando envolve duas pessoas, uma sempre procurando a felicidade através da outra, por mais que por pensamentos diferentes elas queiram algo em comum mas que se solavancam quando esbarrados por outros conceitos de vida que não lhes agradam.
Mas então, como decidir? Será que se arriscar é bom? Um dos caminhos tecnicamente sempre estará aberto, mas o outro um dia não existirá mais. Mas como se dedicar a aquele que supostamente irá embora um dia se essa não é a sua vontade agora? Ou até mesmo é, mas de certa maneira não totalmente. É mais fácil dizer que é impossível.